
Stargate: os Portais que levam à qualquer lugar
Entenda como acontecem as viagens quase instantâneas pelo subespaço na franquia de ficção científica
No auge da minha infância, eu descobri Stargate e então começou minha paixão pela ficção científica. É claro que assisti Star Wars, De Volta pro Futuro e E.T. – O Extraterrestre quando era criança. Porém, quando meu pai começou a assistir à recém-lançada série Stargate Atlantis (2004 – 2009), eu fiquei fascinada pela ideia de viajar no espaço e comecei a ter uma visão diferente sobre esse gênero. Depois disso, eu devorei os DVDs de Star Trek, Matrix , e, assim, entrei de vez nessa jornada sem volta no mundo nerd.
Muitos falam do Universo Cinematográfico da Marvel, mas minha primeira paixão foi o Universo de Stargate. Este, começou com o longa-metragem de 1994, Stargate , que explica a origem, o que é e como funciona o “Portal para as Estrelas”. Entre os protagonistas, temos o cientista Daniel Jackson, que torna-se o grande estudioso da cultura egípcia e dos hieróglifos do portal.
O filme deu início à franquia que nos anos seguintes produziu as séries Stargate SG-1 (1997 – 2007), Stargate Atlantis, Stargate Universe (2009 – 2011), Stargate Origins (2018), o desenho animado Stargate Infinity (2002 – 2004) e os filmes Stargate: The Ark of Truth (2008) e Stargate: Continuum (2008).
Stargate: os portais pelas estrelas
Agora vou te explicar como funciona o grande protagonista de todas essas produções: o portal. Em 1928, durante uma escavação, é descoberta uma tumba em Guizé, no Egito, que guarda um enorme círculo feito de um metal desconhecido. Mais tarde, os cientistas descobrem que a substância chama-se Naquadah. O aparelho possibilita criar buracos de minhocas e conectá-los com outros aparelhos similares ao redor da galáxia, assim, permitindo viajar pela galáxia de maneira super rápida.

Analisando um Stargate, vemos que ele possui 9 fechos, ou chevrons (são as pontas que acendem, e na imagem ao lado estão em laranja), e 39 glifos (os desenhos) que correspondem a constelações vistas da Terra. Para determinar um endereço padrão, você escolhe 7 glifos: os primeiros 6 vão montar coordenadas tridimensionais do destino e o último é referente ao ponto de partida. Viagens de 7 chevrons são para planetas em uma mesma galáxia, para viajar mais longe é preciso usar 8 chevrons.
A utilização de 9 chevrons funciona como um código específico entre portais, que permite ativar uma viagem mesmo sem saber onde está o portal que você deseja. Durante os filmes e séries, apenas conhecemos dois códigos de 9 chevrons, que levam à nave Destiny e à Terra. Se o portal que você deseja estiver apto, o buraco de minhoca se cria e você pode atravessar.
Quando o buraco de minhoca é criado, acontece uma explosão, por conta da enorme necessidade de energia para tal feito, que eles chamam de “kawoosh”. Além disso, a passagem fica aberta por 38 minutos usando o mínimo de energia, após esse tempo, o portal necessita de uma quantidade gigantesca que fontes comuns não conseguem prover, por isso as passagens apenas fecham sozinhas. É legal relembrar que só é possível “discar” e ligar um Stargate a partir de seu “Dial Home Device” (DHD).

Em cada cultura que os nossos exploradores encontram, o portal possui um nome e uma tradução para os glifos. Porém, os portais criaram uma comunicação única que todos compreendem, assim, os terráqueos mostram suas coordenadas e conseguem falar que são da Terra. Ainda existem mais curiosidades sobre esse universo cinematográfico, como a criação da Ponte Intergaláctica de Portais entre Atlantis e a Base de Comando Stargate na Terra, mas conto para vocês em outra semana!
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