
“Metrópolis”: o filme que foi a faísca da Ficção Científica
Metrópolis revolucionou a ficção científica e segue sendo referência até hoje
Faltam palavras para explicar a importância do filme Metrópolis, lançado em 1927 pelo diretor alemão Fritz Lang, para a produção dos filmes de ficção científica e para inspiração de roteiros. Podemos apenas imaginar como foi vivenciar a estreia de tanta inovação.
A história nos conta que a bilheteria não foi boa, foi o primeiro filme de ficção científica a tratar tópicos científicos de forma séria. Ele traz uma mistura de ciência com drama romântico, e a sociedade viu essa relação com estranheza (o que também aconteceu com outros filmes que se tornaram clássicos). Até então só havia filmes de comédia com robôs. Mesmo assim, a obra virou referência para os entusiastas de cinema, tendo figuras que lembram objetos de outros filmes como o robô C-3PO, o cientista Doc Brown de De Volta Para o Futuro e a cenografia futurista de Blade Runner.
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Metrópolis é ambientado no futurístico ano de 2026 (estamos quase lá). O filme vai muito além de ser apenas uma história de amor proibido entre um jovem rico, Freder, e a doce Maria, que almeja um mundo melhor. Em resumo, Freder irá descobrir o mundo além de seus olhos e abaixo de seus pés, onde Maria tenta ascender esperança. Há ainda discussões sobre desigualdade social, luta de classes e até vingança.
Ainda no começo do longa, cenas que mostram a cidade subterrânea dos operários trazem ótimas insinuações das críticas abordadas. Como observamos na cena da troca de turno: os trejeitos semelhantes em todos os trabalhadores e todo o concreto do cenário. Além disso, um dos momentos cruciais do filme ao tratar desse assunto é quando Freder, o protagonista playboy que nunca havia visto o underground, chega à fábrica e presencia um acidente. A sequência mostra um operário em pânico, a explosão causada pelo erro desse, alguns segundos de confusão com homens machucados sendo levados embora e tudo voltando ao normal como se nada tivesse acontecido: afinal, o trabalho não pode parar!
O famoso robô do filme é obra de Rotwang, o inventor. Joh Frederson, pai do jovem protagonista, o procura para a realização de uma tarefa e então descobrimos as tristes e dramáticas razões do cientista maluco. O cientista se refere “à” robô como “o ser do futuro, o ser-maquina”. Ele transforma a robô para ser uma cópia exata de Maria, envia a máquina para reverter a situação protestante da cidade de baixo e assim o filme inicia uma longa trajetória.
Por fim, o filme tem um roteiro fantástico, baseado no livro de mesmo nome escrito por Thea Von Harbou. A história é capaz de cativar pessoas de todas as décadas. As técnicas de filmagem e de efeitos especiais são inovadoras para a época e mudaram o rumo da história, como muita coisa desse filme. Assim, ele se torna uma obra de estudo para todo amante da sétima arte. Por outro lado, o único ponto que nossa geração pode estranhar é a falta de fala, mas não deixe isso levá-lo a desistir do entretenimento!
Você pode assistir ao filme completo no YouTube:
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